2009/02/28

A Meditação Sensual



São um conjunto de técnicas ensinadas a Rael pelos Elohim, destinadas a Despertar a mente. Um livro é dedicado a elas, e todos os anos Rael anima um estágio dedicado inteiramente a essas técnicas. Elas permitem que um indivíduo se torne numa pessoa “total“, em harmonia com o Infinito.

Este conceito de Infinidade é representado pelo símbolo dos Elohim. A ponta inferior do triângulo representa as galáxias no interior das partículas dos nossos átomos. A ponta oposta do outro triângulo representa o átomo gigantesco do qual a nossa galáxia é apenas uma partícula minuta. Desta forma, se nós reflectirmos, os nossos átomos são compostos de milhares de nuvens de galáxias em movimento e elas mesmas são compostas de átomos, galáxias, etc. Isso significa que, já que vai para a infinidade, nós somos feitos de puro movimento, energeticamente organizado. A mesma coisa aplica-se ao infinitamente grande.

Nós somos simplesmente átomos, fazendo parte da Terra, da nossa galáxia, o nosso Universo-partícula, tudo em movimento constante, de tal forma organizado que podemos ficar conscientes disso.

Os Elohim explicaram que a nossa consciência é o resultado de todas as reacções que se produzem no nosso interior e no nosso exterior. O infinitamente pequeno dentro de nós, tal como os constituintes das nossas células, os átomos, é semelhante ao infinitamente grande, já que nós somos uma célula da nossa Sociedade, uma parte do planeta, numa trajectória à volta do nosso Sol, com todas as ondas de energia que nos atingem e influenciam desde galáxias distantes. Só quando nós nos apercebemos que estamos integrados , e somos uma parte de, situados entre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande , é que a nossa mente se abre e o nosso nível de consciência se eleva .

Existe igualmente uma infinidade no tempo, simbolizada pela suástica. Os Elohim explicaram que o Universo sempre existiu e sempre existirá, que tudo é cíclico e que toda a acção é uma reacção a um certo nº de estímulos, os quais são reacções a outros estímulos, etc. O ser humano é uma “peça” do Universo, relativamente grande, relativamente pequeno. Se traçarmos a vida de um dos átomos que nos compõem, apercebemo-nos que ele estava na cenoura que nós comemos, antes disso era parte do solo, parte de um verme e antes da existência da própria Terra, os constituintes desse átomo devem ter vindo de locais distantes do Universo, antes de interagirem com muitas coisas até fazerem parte de nós. Claro está, esta viagem não terminou, porque provavelmente ele será liberto amanhã e eventualmente no futuro irá alcançar outra parte do Universo. Assim, toda a composição do Universo, incluindo dos objectos que pensamos serem novos e fixos, como por exemplo o ser humano ou a cadeira em que está sentado, são infinitamente antigos e num estado de fluxo e troca contínuos. Portanto…


Todos os objectos, incluindo o ser humano, são uma culminação de tudo aquilo que se passou no Universo.

Tudo é uma manifestação local do Universo e o ser humano é diferente apenas da cadeira na qual está sentado porque tem consciência disso. Vendo sob este prisma, os Elohim são simplesmente “bolsas“ do Universo consciente de si mesmo, e que ao criarem vida sobre outros planetas, estão simplesmente a proliferar outras bolsas de potencial consciência. Esta acção do Universo que propaga a consciência sempre existiu e sempre existirá.

A nossa humanidade, em pleno despertar, é apenas um elo na cadeia, cujo destino é criar também vida sobre outros planetas, na condição de não nos (auto) destruirmos antes.
O ser humano foi concebido para estar permanentemente em harmonia com o Infinito, mas um grande número de valores incoerentes produzidos pela nossa sociedade actual, inibem esse desenvolvimento natural. A meditação sensual foi concebida para rectificar isso, ensinando as pessoas a questionarem todos os seus valores e acções, para ganharem consciência de como as nossas experiências passadas determinam os nossos gostos e atitudes actuais.

O objectivo é suprimir os nossos obstáculos e apreciar o presente de uma maneira muito mais profunda, apreciando cada sensação com um máximo de prazer e de amor, sem sermos paralisados pela culpabilização engendrada pela nossa sociedade. É por isso que se chama Meditação Sensual, pois permite-nos exercitar e desenvolver os nossos sentidos, que não são simplesmente transmissores de informação, mas sim órgãos complexos cuja percepção depende das nossas atitudes.

As nossas atitudes não condicionam apenas a estrutura do nosso pensamento, mas determinam igualmente o quê e o que nós sentimos. Abrindo as nossas atitudes, nós abrimos a nossa percepção. Quando os sentidos são desenvolvidos, abre-se-nos um novo universo de sinestesia, no qual, um som pode ser experienciado como uma série de imagens visuais, de odores e de sentimentos, ou um perfume poderá evocar sons ou imagens caleidoscópias… levando à percepção directa, conhecida como telepatia.

Quanto mais abertos estiverem os nossos sentidos, mais conscientes nós podemos ficar do Infinito e é assim que o nosso subconsciente poderá tornar-se consciente, permitindo tornarmo-nos seres despertos. Com prática, podemos aprender a aumentar a integração de todas as nossas células, afim de harmonizar e reequilibrar a abundância de correntes que atravessam o nosso organismo e controlar e utilizar conscientemente as secreções químicas naturais, que são tão necessárias ás nossas emoções de prazer, felicidade e amor pela vida.

Se você deseja despertar o seu corpo e mente através da Meditação Sensual, venha assistir a uma conferência e leia o livro A Meditação Sensual, ou melhor ainda, participe num Seminário organizado pelo Movimento Raeliano. Irá descobrir o seu potencial!

1 comentário:

Anónimo disse...

Gente,

Falar é fácil, onde estão as provas que deem sustentação que este escritor escreve em seus livros. Os povos antes eram tão primitivos que não distiguiam entre um peixe e outro objeto qualquer, por exemplo um submarino?